EMEF|Afinal são só 40 trabalhadores novos |
 O ministro Pedro Marques veio à televisão dizer:
"Determinámos a contratação de mais 102 pessoas para a manutenção do material ferroviário", dando mesmo ênfase ao facto de numa primeira fase a autorização seria apenas para 50 trabalhadores e depois decidiram duplicar.
Ora, isto é pura manipulação de números. Vejamos os factos:
1.º Em Fevereiro a EMEF solicita a autorização para a admissão de 93 trabalhadores para a actividade normal da empresa, ou seja, reparar os comboios da CP.
2.º De Fevereiro até agora, saíram para a reforma 64 trabalhadores, saídas não contempladas no pedido referido acima.
3.ºA necessidade subia assim para 157 novos trabalhadores (93+64)
Como é que o Governo distribui os 102 trabalhadores autorizados:
Considera 62 trabalhadores já existentes na Empresa, com contrato a termo, e ocupados em reparações extraordinários, a que a EMEF está obrigada até 2020, que nada têm a ver com a reparação normal dos comboios da CP, a saber:
- R1 dos Comboios Pendulares; - 960K da série Euro Tram da Metro do Porto, com a curiosidade que a EMEF Guifões tem de sair da EMEF que repara para a CP até ao fim de Dezembro por exigência do TdC; - Contrato de reparação de Rotáveis para as UQE 3500 da Fertágus;
Contabiliza, apenas, 40 trabalhadores para a actividade normal da Empresa, que nem sequer chega para repor os postos de trabalho deixados vagos pelas reformas.
Isto não é sério. O Governo está claramente a empurrar a CP para uma ruptura sem procedentes do seu serviço de comboios.
Veja aqui as declarações do ministro |
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